DEPUTADO EVANGÉLICO BOLSONARISTA DIZ QUE LULA TEM SEU 'RECONHECIMENTO' E NÃO SE ARREPENDE DE ELOGIOS
SILAS MALAFAIA É CRITICADO POR PASTORES: "TROCOU O MANÁ DO CÉU PELOS MANJARES HORRENDOS DA POLÍTICA
As recentes manifestações políticas do pastor Silas Malafaia repercutiram negativamente não apenas entre os bolsonaristas, mas também entre alguns dos seus colegas de ministério, como os pastores Ageu Magalhães e Adalberto Leite, que reagiram duramente nas redes socais.
A reação contra o líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC) também é reflexo do seu posicionamento contra o influenciador Pablo Marçal, que disputou a Prefeitura de São Paulo no 1° turno das eleições 2024.
Pesou também uma entrevista recente de Malafaia à jornalista Mônica Bérgamo, ocasião em que chamou Bolsonaro de “covarde” e “omisso”, bem como de não confiável por supostamente apresentar um posicionamento dúbio em relação aos seus aliados.
O pastor Adalberto Leite, por exemplo, que integra a Convenção Regional das Assembleias de Deus do Seta, no Tocantins, publicou em um grupo local de política uma série de pontuações em tom de julgamento sobre o colega de ministério, insinuando que o mesmo não estaria mais servindo a Deus.
“Mais um líder que se vai, falo de Silas Malafaia, a quem Deus investiu grandemente, entregando-lhe um grande legado, o qual muitos queriam, porém este cidadão perdeu o rumo da vida”, iniciou Leite.
Para Leite, o líder da ADVEC estaria “trocando o púlpito santo pelo imundo palanque da política” e “permitindo que as lâmpadas dos holofotes mundanos fossem mais importantes que o brilho do evangelho em sua vida.”
“Não representa os evangélicos”
Ageu Magalhães, por sua vez, outro nome de destaque no meio teológico brasileiro, líder da Igreja Presbiteriana de Vila Guarani, em São Paulo, e professor do Seminário Teológico Presbiteriano Rev. José Manoel, também usou a internet para criticar Malafaia.
“Silas Malafaia não representa os evangélicos”, escreveu Magalhães em uma publicação no Instagram, argumentando que o líder da ADVEC não teria essa representatividade “nem quando fala de política e nem quando fala de religião”.
Adalberto Leite afirmou ainda que a sua raiva contra Malafaia envolveu as suas críticas a Pablo Marçal, pois disse que o pastor deixou de “ajudar um servo de Deus, Pablo Marçal”, mas que em vez disso teria preferido “prejudicá-lo”.
“Triste ver homens de Deus se prestando aos favores do inferno, quando devem, como agente do céu promover o bem. Fica a minha insatisfação e tristeza com os acontecidos, acredito seja o sentimento de muitos, por isso Adeus sr Silas!!!”, concluiu Leite, segundo o JM Notícias.
JUSTIÇA ELEITORAL ABRE INQUERITO CONTRA PASTOR POR INDUZIR FIÉIS A VOTAREM NO SEU CANDIDATO
Um áudio gravado durante uma reunião na sede da Assembleia de Deus em Cascavel, Paraná, revela o Pastor Clemerson Silva pressionando fiéis e pastores a apoiarem o candidato indicado pela igreja nas próximas eleições. Na gravação, o líder religioso condiciona a continuidade de benefícios e cargos ao apoio político, em uma postura contundente.
Durante a reunião, o líder religioso dirigiu-se diretamente aos obreiros, afirmando que aqueles que recebem benefícios da igreja, como moradia e salário, têm a obrigação de apoiar o projeto político da instituição. "Desleal não trabalha comigo", declarou o pastor, referindo-se à necessidade de alinhamento político dentro da congregação. Ele acrescentou: "Se você mora numa casa da igreja, recebe um salário da igreja, e não trabalha pelo projeto desta igreja, amanhã você entrega a chave no gabinete para mim".
O pastor, está sendo investigado pelo Ministério Público Eleitoral por suposta coação eleitoral contra obreiros e fiéis da igreja. De acordo com os documentos e áudios anexados ao processo, o pastor teria pressionado membros da congregação a apoiarem o vereador Misael Júnior, que concorre à reeleição nas eleições municipais de 2024.
A denúncia surgiu após a gravação de uma reunião interna na igreja, onde o pastor Clemerson teria feito exigências claras e diretas para que os obreiros, que recebem moradia e salários da igreja, apoiassem politicamente o candidato escolhido pela liderança.
Além das exigências, o pastor também teria ameaçado os que não apoiassem Misael Júnior, afirmando que quem gravasse a reunião seria “pego”. A fala gerou preocupação entre os membros, muitos dos quais se sentiram coagidos a seguir a orientação política do pastor para manterem seus cargos e benefícios oferecidos pela igreja. “Ou você está no barco ou você está fora dele. É assim que vai ser”, teria dito Clemerson Silva durante o encontro.
O Ministério Público Eleitoral, ao tomar conhecimento da gravação e das denúncias, instaurou um inquérito para investigar a possível prática de coação eleitoral, conforme prevê o artigo 301 do Código Eleitoral, que trata de crimes relacionados à coerção de eleitores.
O artigo estabelece que “usar de violência ou grave ameaça para coagir alguém a votar, ou não votar, em determinado candidato ou partido” pode resultar em pena de reclusão de até quatro anos e multa.
A decisão da Justiça Eleitoral destaca que há indícios fortes de que Clemerson Silva tenha utilizado sua influência religiosa para obrigar funcionários e obreiros a apoiarem o vereador Misael Júnior, colocando em risco a liberdade de voto dos membros da igreja.
O promotor de justiça responsável, Flávio de Oliveira Santos, encaminhou o caso à Delegacia de Polícia Federal para que seja conduzida uma investigação aprofundada e, caso comprovada a prática do crime, o pastor poderá ser processado criminalmente.
Na decisão emitida pela juíza eleitoral Claudia Spinassi, que autoriza a abertura do inquérito, é mencionado que “considerando ser o crime de maior potencial ofensivo, visto que cominar pena privativa de liberdade superior a dois anos, encaminhem-se os autos ao Núcleo Regional Eleitoral das Garantias no Estado do Paraná”. Com isso, o caso passa a ser investigado por instâncias superiores, dada a gravidade das acusações.
MORRE CID MOREIRA AOS 97 ANOS
Cid Moreira morreu aos 97 nesta manhã de quinta-feira (3). A informação foi divulgada por Fátima Sampaio, esposa do apresentador, a Patrícia Poeta, que fez o anúncio no Encontro.
Ele estava internado num hospital em Petrópolis (RJ) há um mês, disse Fátima em depoimento ao programa. Segundo a Rede Globo, ele teve falência de múltiplos órgãos após enfrentar um quadro de pneumonia.
O apresentador, locutor e radialista enfrentava dificuldade de funcionamento dos rins desde 2022 e, por esse motivo, recorria a sessões de diálise e se mudou para as proximidades do hospital. O tratamento passou a ser realizado em casa com a ajuda de sua mulher e da equipe médica.
Primeiro apresentador do Jornal Nacional
Dono de uma voz inconfundível, o comunicador fez história na televisão brasileira por apresentar o "Jornal Nacional" durante 26 anos. A estreia foi em 1969, ao lado de Hilton Gomes, com quem dividiu a bancada por dois anos. A parceria mais lembrada, entretanto, é com Sérgio Chapelin, com quem trabalhou por mais de uma década.
Cid Moreira era carinhosamente chamado de Cidão pelos amigos mais íntimos e familiares, apelido que posteriormente passou a usar também nas redes sociais. O apresentador nasceu em 27 de setembro de 1927 em Taubaté, no interior de São Paulo.
Ele era formado em contabilidade e a transição para a comunicação aconteceu por acaso, após um amigo, cujo pai era diretor de uma rádio da cidade, ser surpreendido pelo talento do locutor com um microfone em uma festa regional. O amigo o convenceu a fazer um teste de locução e, assim, Cid passou a narrar comerciais até começar a trabalhar na televisão.
Além da extensa trajetória como locutor, jornalista e apresentador, ele deixou um legado também no mundo religioso ao narrar a Bíblia completa.
No ano passado, ao participar do podcast PodPeople, ele falou sobre o sucesso que os CDs da Bíblia fizeram e como surgiu a ideia. O jornalista contou que, inicialmente, foi convidado para ler apenas as passagens bíblicas mais famosas, um projeto que teria 12 volumes.
O sucesso da produção levou Cid Moreira a querer narrar todo o livro, mas a ideia não foi bem recebida pelo produtor que participou do primeiro projeto. Mais tarde, outro empresário topou a ideia do jornalista e o projeto demorou sete anos para ficar pronto. (Da Redação)
JUSTIÇA CONDENA IGREJA UNIVERSAL POR CONSTRANGER PASTOR A FAZER VASECTOMIA
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O juiz George Falcão também reconheceu o vínculo empregatício entre o pastor e a igreja, que atuou de novembro de 2011 a outubro de 2023.
O ex-pastor alegou que foi pressionado a se submeter ao procedimento de esterilização, com relatos de constrangimentos, como a entrega de um envelope com dinheiro para a cirurgia e a proibição de contar aos pais.
Uma testemunha corroborou a pressão para realizar a vasectomia, indicando uma cultura de controle sobre a vida pessoal dos funcionários.
Em sua decisão, o magistrado destacou que não há justificativa para que um empregador interfira de maneira tão invasiva na vida privada de um trabalhador.
Além da indenização, a Igreja foi condenada a regularizar a carteira de trabalho do pastor e a pagar verbas rescisórias. A Igreja Universal afirmou que recorrerá da decisão, alegando que se trata de um caso isolado.
Fonte: Paraíba Online
PABLO MARÇAL EVANGÉLICO?
Em se
tratando de política partidária, nenhum segmento é mais surpreendente do que o
evangélico. A começar pela dita Bancada Evangélica. São comuns posições surreais
e bizarras, tudo em nome do conservadorismo e dos bons costumes.
Quem não se
lembra do apoio irrestrito ao ex-presidente Jair Messias Bolsonaro? Ele, embora
se dizendo católico, não poucas vezes é incensado nos templos pentecostais e
neopentecostais e ovacionado como um verdadeiro bezerro de ouro, afrontando o
bom senso, o sagrado e a separação entre igreja e estado.
Sinceramente
eu ainda não consegui entender essa lógica e essa predileção pelo inusitado, pela
adesão cega por candidatos de histórias e moral duvidosas que motiva o segmento
evangélico.
Por esses
dias me deparei com um vídeo na internet, publicado por um pastor que tem
programa na TV, cujo nome prefiro omitir, para não criar embaraços. O referido
pastor, da cidade mineira de Juiz de Fora, em seu vídeo, com inúmeras curtidas,
exaltava veementemente o auto intitulado ex-coach, Pablo Marçal, candidato a
prefeito de São Paulo. O pastor em questão, enaltecia as supostas qualidades de
Marçal, jogando confetes e fazendo loas ao ex-quadrilheiro bilionário, deixando
a entender que ele é exemplo de caráter e virtude e que seria o nome mais
acertado para governar a maior capital da América Latina. É bom lembrar aqui,
que São Paulo não é a cidade do referido pastor tiete do candidato Pablo
Marçal.
Marçal, como se sabe, não é nada santo. Em 2005, veio à tona, com a
Operação Pegasus, deflagrada pela Polícia Federal para desmontar um grupo que
criava sites falsos de instituições financeiras, como a Caixa Econômica Federal
e o Banco do Brasil, com o intuito de desviar dinheiro. Segundo os
investigadores, o bando era tido como a “maior quadrilha de piratas da internet
brasileira”. Na época, Marçal tinha 18 anos. Ele fazia parte do bando e foi
condenado a 4 anos e 5 meses por furto qualificado, mas escapou da prisão, pois o crime
prescreveu depois de vários recursos apresentados pela sua defesa.
Além desses crimes da quadrilha, Marçal tem outras acusações que pesam
sobre ele. Denúncias de ex-clientes que o acusam de enganação e lavagem
cerebral. Há pelo menos 18 processos contra Marçal e suas empresas por
consumidores insatisfeitos.
Mas por mais incrível que pareça, Marçal convence boa parte dos
evangélicos com o seu discurso recheado de citações bíblicas e do palavrório
evangeliquês. Porém, caso não saibam, o coach não é membro e nem frequenta
nenhuma igreja evangélica de fato. Ele é um “desigrejado”. Mesmo que insista em
dizer que é filho da Assembleia de Deus.
Como deu para perceber nessas poucas linhas, evangélicos muitas vezes tem
uma certa fascinação cega por gente assim. Eles adoram figuras messiânicas como
Marçal e Bolsonaro.
Uma boa parte do segmento não têm conhecimento bíblico-teológico e se
deixa levar por pastores espertalhões e oportunistas que se aproveitam da boa
fé dos fiéis para induzi-los a votar em pessoas como Marçal.
Que o povo de Deus seja mais esperto e não se deixe enganar tão
facilmente. Vamos nos embasar na palavra de Deus e na sua justiça para que a
igreja seja realmente luz do mundo e sal da terra.
Haroldo Mendes
MINISTRO SILVIO ALMEIDA DOS DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA É ACUSADO DE ASSÉDIO SEXUAL
Denúncias contra o chefe da pasta dos Direitos Humanos e Cidadania estão sendo apuradas pela Comissão de Ética da República; ministro nega as acusações.
A organização Me Too Brasil confirmou, na quinta-feira (5), o recebimento de denúncias de assédio sexual por parte do ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida.
Segundo comunicado da organização, as vítimas foram atendidas por meio dos canais de atendimento da organização e receberam acolhimento psicológico e jurídico.
O caso foi publicado inicialmente pelo portal “Metrópoles”, que apontou a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, como sendo uma das vítimas de Silvio Almeida. A CNN apurou que ela relatou, para integrantes do governo, ter sido alvo de assédio.
A Comissão de Ética da República instaurou um procedimento para apurar as denúncias que envolvem o ministro, que foi ouvido pelo ministro da Controladoria-Geral da União, Vinícius Carvalho, e também pelo advogado-geral da União (AGU), Jorge Messias.
Perfil
Indicado pelo presidente Lula (PT) para chefiar a pasta dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, de 48 anos, é graduado em Direito pela Faculdade Presbiteriana Mackenzie (1999) e em Filosofia pela Universidade de São Paulo (2011).
Ele é também mestre em Direito Político e Econômico e doutor em Filosofia e Teoria Geral do Direito. É autor das obras “Racismo Estrutural”, “Sartre – direito e política: ontologia, liberdade e revolução”, e “O Direito no Jovem Lukács: A Filosofia do Direito em História e Consciência de Classe”.
Presidiu o Centro de Estudos Brasileiros do Instituto para Reforma das Relações entre Estado e Empresa (IREE), assim como o Instituto Luiz Gama, organização de direitos humanos voltada à defesa jurídica das minorias e de causas populares.
Em 2020, ele foi professor visitante na Universidade Duke, nos Estados Unidos, onde lecionou nos cursos “Raça e Direito na América Latina” e “Black Lives Matter: Brasil e Estados Unidos”.
Governo chama ministro para prestar esclarecimentos
O governo convocou o ministro Silvio Almeida para prestar esclarecimentos após tomar conhecimento das denúncias de assédio sexual.
Em nota, o Planalto afirmou que “reconhece a gravidade das denúncias” e que “o caso está sendo tratado com o rigor e a celeridade que situações que envolvem possíveis violências contra as mulheres exigem”.
Silvio Almeida pede apuração de denúncias
O ministro, por sua vez, solicitou, ainda na noite de quinta-feira, que a Procuradoria-Geral da República (PGR), à Controladoria-Geral da União (CGU) e à Comissão de Ética Pública (CEP) da Presidência da República, que apurem as denúncias feitas contra ele.
No documento, ele afirma que “toda e qualquer denúncia deve ser investigada com todo o rigor da Lei, é urgente que os fatos sejam cuidadosamente apurados e processados”.
Em nota publicada, Almeida negou as acusações.
“Repudio com absoluta veemência as mentiras que estão sendo assacadas contra mim. Repudio tais acusações com a força do amor e do respeito que tenho pela minha esposa e pela minha amada filha de 1 ano de idade, em meio à luta que travo, diariamente, a favor dos direitos humanos e da cidadania neste país”, afirmou.
O Instituto Luiz Gama, fundado pelo ministro, também soltou uma nota dizendo que ele é alvo de racismo e tramas.
“Se alguém tinha dúvida, agora não há mais. Há um movimento organizado por meio de mentiras para derrubar Silvio Almeida e tirá-lo do jogo político”, escreveram nas redes sociais. (Fonte CNN)
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