VÍCIO EM BETS ATINGE O MEIO EVANGÉLICO E PREOCUPA LÍDERES RELIGIOSOS

 

Pastores e líderes ministeriais relatam como o vício em apostas esportivas têm atingido os evangélicos. Lideranças devem estar atentas para abordar a temática nas igrejas.


O vício nas bets já atinge o meio evangélico, uma realidade que têm preocupado lideranças que lidam diretamente com esses casos. O pastor da igreja Soul Livre, em São Paulo, Filipe Scarcella, contou que recentemente deu apoio pastoral a um casal que estava sofrendo por conta da dependência nas apostas esportivas.

Ele contou que esse fenômeno não envolve apenas aqueles que tiveram consequências danosas à vida financeira e familiar, mas também a crentes que jogaram pelo menos uma vez e ainda os cristãos que trabalham como influencers e têm parte da sua renda decorrente da divulgação dessas empresas de apostas esportivas.

“Alguns membros, quando chegaram na igreja, trabalhavam fazendo propaganda para bets. Na nossa igreja há bastante gente que vive de internet, como influenciador e cantor. E, graças a Deus, por meio de um trabalho pastoral, de conversa, de trabalhar a consciência de cada um, eles foram deixando de fazer essa divulgação”, destacou Scarcella.

O pastor batista disse que ele recebe, de forma recorrente, convites de empresas de apostas esportivas em sua rede social, oferecendo comissão em troca de sua divulgação para seus seguidores. Scarcella acredita que isso ocorre em função da credibilidade que ele possui no meio digital por ser pastor.

O reverendo defende que a liderança, ao tratar sobre esse assunto no seio da igreja, precisa ter sabedoria e discernimento. Embora seja importante falar sobre o assunto de uma maneira geral no púlpito, os casos precisam ser tratados pontualmente no gabinete pastoral, com muito acolhimento e amor.

Scarcella explicou que, por saber que o fenômeno das bets já era parte da realidade de muitos irmãos na igreja, ele tratou sobre o assunto de forma genérica no púlpito e deu uma atenção mais individualizada a cada caso no gabinete. Ele acredita que, caso tivesse abordado o tema de maneira muito direta durante as pregações, os membros envolvidos com as bets poderiam ter se sentido atacados.

“Por isso eu tratei disso no gabinete pastoral, com mais discrição para resolver o problema de quem está viciado e também buscar, a partir da ética do Evangelho, um reposicionamento para as pessoas que viviam disso. Estas, inclusive, também são vítimas de um processo de exploração, porque alguém que vive de internet – e nem sempre a internet traz ganhos recorrentes – uma proposta de algumas centenas de reais para apenas colocar um link no seu perfil parece bastante sedutora”, salientou o pastor batista.


Vício muito mais agressivo

Jefferson Couto é ministro na Igreja Batista Parque Araruama, no Rio de Janeiro, e já trabalha há seis anos como líder de um grupo de apoio do Celebrando a Recuperação (CR), um programa cristão nacional que auxilia pessoas no tratamento de suas compulsões, dependências e mudanças de hábitos.

Couto disse que, há cerca de dois meses, a compulsão nas apostas esportivas apareceu em uma das reuniões, trazida por um membro do grupo, que estava ali para tratar de outras compulsões e acabou, voluntariamente, falando também sobre o vício em bets. Para Jefferson Couto, esse tipo de vício acaba sendo muito mais agressivo do que o vício em jogos de loteria, por exemplo, até pela facilidade que o indivíduo tem de jogar.

“Esse tipo de jogo on-line acaba sendo muito mais agressivo no sentido de aumentar a compulsividade, pois existe uma facilidade no acesso às apostas esportivas e tudo ocorre em sigilo, a pessoa não se expõe”, ressaltou Couto.

O líder do CR acredita que, exatamente por acontecerem em sigilo, existem mais casos de pessoas viciadas em bets no meio da comunidade evangélica do que se imagina. “Este é um tema muito interessante a ser mais abordado nas igrejas para que haja um esclarecimento, pois muitos acham que a bet é algo inofensivo”.


Fonte: Folha Gospel (Comunhão)

LÍDER DA IGREJA ANGLICANA RENUNCIA APÓS SER ACUSADO DE ENCOBRIR ABUSOS SEXUAIS DE MENORES

 

Cerca de 130 menores foram abusados por um voluntário em campos de férias. Um relatório revelou que Justin Welby, arcebispo de Cantuária, soube há vários anos de abusos sexuais e físicos e não os denunciou formalmente à polícia.

Justin Welby, arcebispo de Cantuária e líder máximo da Igreja Anglicana, demitiu-se esta terça-feira, depois de denúncias de que encobriu abusos sexuais de menores cometidos por um voluntário durante décadas em campos de férias.

A renúncia acontece depois de uma investigação revelar que a sua instituição encobriu abusos sexuais de um advogado e voluntário britânico, John Smyth QC, em campos de férias de verão cristãos.

Justin Welby, líder espiritual de 85 milhões de anglicanos em todo o mundo, soube dos abusos em 2013, já depois de se tornar arcebispo de Cantuária.

O advogado submeteu cerca de 130 crianças e jovens do sexo masculino a abusos físicos, sexuais e psicológicos "brutais e horríveis" ao longo de cinco décadas e em três países diferentes, Inglaterra, Zimbabué e África do Sul.

A investigação revela que Smyth espancou algumas vítimas com uma bengala e utilizou fraldas para estancar o sangue das feridas. Depois, "deitava-se com as crianças e jovens", por vezes "beijando-as no pescoço ou nas costas".

O relatório conclui que John Smyth QC, que continuou a cometer os crimes até perto de morrer, poderia ter sido chamado à Justiça, se o arcebispo o tivesse denunciado formalmente há uma década.

Smyth acabou por nunca ser chamado à Justiça. Morreu em 2018, com 75 anos, quando estava a ser investigado pela Polícia de Hampshire.

Carta de demissão

Na carta de demissão, Justin Welby pede desculpa pelas "falhas e omissões" e confessa que os abusos sexuais cometidos por John Smyth QC são "hediondos". Lamenta ainda não ter garantido uma investigação adequada.


"Quando fui informado em 2013 que a polícia havia sido notificada, acreditei erroneamente que uma resolução apropriada seria tomada", afirma.


De seguida, diz estar "muito claro" que deve "assumir a responsabilidade pessoal e institucional" pelo longo e traumatizante período entre 2013 e 2024.

"Espero que a decisão deixe claro o quão seriamente a Igreja de Inglaterra compreende a necessidade de mudança e o profundo compromisso com a criação de uma Igreja mais segura", refere, acrescentando que sente "tristeza" pelas vítimas dos abusos.

Justin Welby liderou a Igreja durante um período muito conturbado, em que enfrentou disputas sobre os direitos homossexuais e das mulheres.

O seu sucessor enfrentará desafios em manter unida a comunidade anglicana

CHOCOLATE AMARGO AJUDA A DIMINUIR O RISCO DE PRESSÃO ALTA - ENTENDA

 

Uma nova pesquisa publicada na Nature Scientific Reports traz uma notícia animadora para quem adora chocolate amargo: esse delicioso doce pode ser um aliado na redução dos riscos de hipertensão essencial, a forma mais comum de pressão alta que ocorre sem uma causa direta identificável.

Por que o doce ajuda a reduzir o risco de pressão alta? 

O segredo dos benefícios do chocolate amargo está em compostos chamados flavonoides, antioxidantes presentes no cacau que desempenham um papel importante na proteção contra várias doenças. Para entender melhor esses efeitos, o estudo investigou a relação entre o consumo de chocolate amargo e o risco de doenças cardiovasculares.

Utilizando dados genômicos de acesso público, os pesquisadores examinaram a ingestão de chocolate amargo em relação a condições cardiovasculares, como hipertensão, doenças do coração, insuficiência cardíaca, AVC, coágulos e infarto.


Quais foram os resultados?

Os achados indicaram uma relação positiva: o consumo de chocolate amargo pode realmente ajudar a reduzir o risco de hipertensão essencial. Além disso, os cientistas notaram uma possível conexão entre o consumo de chocolate amargo e um risco menor de tromboembolismo venoso, condição que envolve a formação de coágulos nas veias.

Esses resultados reforçam a ideia de que o chocolate amargo, quando consumido de forma moderada, pode ser um aliado poderoso na prevenção de doenças cardiovasculares.


O que é hipertensão essencial?

A hipertensão essencial, também conhecida como hipertensão primária, é uma condição crônica comum sem uma causa específica. Ela se desenvolve, geralmente, por fatores como histórico familiar, sedentarismo, alimentação rica em sódio, tabagismo e idade avançada. Se não tratada, pode resultar em complicações graves como insuficiência cardíaca, doença arterial e AVC.


Chocolate amargo: mais benefícios à saúde

Para ser considerado “amargo”, o chocolate precisa ter pelo menos 50% de cacau, o que garante a presença de nutrientes como fibras, ferro, magnésio, fósforo e zinco. Além dos flavonoides, o chocolate amargo é conhecido por suas propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, que podem diminuir o estresse, ajudar na ansiedade e até reduzir a vontade de fumar, auxiliando fumantes no processo de parar.

No entanto, vale lembrar que o chocolate amargo deve ser consumido com moderação, como parte de uma alimentação equilibrada, para que seus benefícios possam ser aproveitados plenamente. (Fonte: MSN)

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