Ministro dos Direitos Humanos Silvio de Almeida citou “ideologia do ódio” ao falar sobre aborto após estupro em culto evangélico em SP
Ministro dos Direitos Humanos Silvio de Almeida citou “ideologia do ódio” ao falar sobre aborto após estupro em culto evangélico em SP
Defensores dizem que brechas e falta de diretrizes colocam usuários jovens em perigo
Estamos vivendo em nossos dias o que podemos chamar de barbárie religiosa. A cada semana um novo escândalo assola o meio gospel. Coisas que anos atrás pareceriam impossíveis de acontecer no meio evangélico, hoje se tornam quase rotina. Falo de coisas escabrosas, como pastores envolvidos em pedofilia, abuso sexual, abuso espiritual e violência doméstica.
Além dos escândalos já mencionados, ainda há a banalização do culto a Deus, onde muitos templos cristãos se transformaram em verdadeiras casas de espetáculos e entretenimento. Não bastasse isso, há também o desprezo pela teologia, pelo estudo e por uma pregação que leve os fiéis a refletirem sobre a realidade da vida e os seus dramas. O que vemos é uma espécie de ópio e de pregadores de autoajuda - Verdadeiros coaches!
Temos ainda de conviver com uma igreja totalmente mergulhada em política partidária, de mãos dadas com a extrema-direita e inclinada a impor ao Brasil uma verdadeira teocracia, regida pelos ditames vétero testamentários, bem ao estilo de um talibã evangélico. Prova disso é o sionismo exarcerbado e a idolataria pelo povo de Israel, como se o atual Estado de Israel, comandado pelo sanguinário e extremista de direita Benjamin Netanyahu, fosse o Israel bíblico dos patriarcas e profetas.
Infelizmente meu caro leitor os absurdos não param aqui. Existe uma dita "Bancada Evangélica", que de evangélica só tem o nome, que defende pautas como se ainda estivéssemos na Idade Média e como se o país devesse abandonar a Constituição Federal e abraçar a Bíblia (leia Antigo Testamento), mesmo sendo o Brasil um estado laico e sem religião oficial.
Mas pasmem, o presidente desta mesma bancada evangélica, o deputado federal Sostenes Cavalcante, apresentou o Projeto de Lei (PL) 1.904 - Que equipara o aborto após 22 semanas de gestação, ao crime de assassinato, mesmo sendo em caso de estupro, com penas que variam de 6 a 20 anos de cadeia. Pena esta que é o dobro do que a do estuprador que é no máximo de 6 a 10 anos de prisão.
Os absurdos não param por parte desse segmento evangélico! Há poucos dias o pastor, influencer e músico gospel, André Valadão, presidente da Igreja Lagoinha Global, soltou mais uma de suas pérolas no púlpito:
"Se a faculdade vai acabar com a vida do teu filho, não manda ele para a faculdade. Não manda! Vai vender picolé na garagem. 'Ah, mas eu não criei meu filho para isso'. Você criou para quê? Para ele ir para o inferno, pô?".
Logo em seguida, o pastor fala especificamente sobre as mulheres. "Criou a sua filha para quê? Para virar uma vagabunda? Ou você a criou para virar uma mulher santa, uma mulher digna de família? Aí ela tem um diploma, é rodada, é doida..."
Absurdos como esses pululam nos púlpitos de várias igrejas no Brasil como se retrocedêssemos na história pelo menos uns 500 anos.
Quando Martinho Lutero iniciou a Reforma Protestante no século XVI, uma de suas propostas era justamente abrir a mente do povo e libertá-lo das amarras da superstição e do atraso cultural. O protestantismo veio para iluminar as trevas do obscurantismo religioso no qual os cristãos estavam mergulhados naquele tempo.
Hoje mais do que nunca, precisamos de uma nova reforma, precisamos voltar para os princípios da Reforma do século XVI e para a pura e excelente Palavra de Deus.
Oremos pelo Brasil e oremos pela Igreja Evangélica para que ela abandone a idolatria política e se volte para o Senhor Jesus, único digno de toda honra e glória.
Haroldo Mendes - Pastor e Jornalista
Cantor Chrystian, da ex-dupla Chrystian e Ralf, morre aos 67 anos - O artista foi internado em São Paulo nesta quarta-feira (19) após passar mal e cancelou apresentação que faria no próximo fim de semana
Chrystian, da dupla sertaneja “Chrystian e Ralf”, morreu aos 67 anos na noite desta quarta-feira (19) após ser internado no Hospital Samaritano, em São Paulo.
A informação foi confirmada pela família e equipe do artista.
Chrystian foi diagnosticado com um rim policístico – distúrbio no qual cistos se desenvolvem nos órgãos – e internado em fevereiro deste ano para realizar um transplante de rim. No entanto, a cirurgia foi adiada após surgirem imprevistos nos exames pré-operatórios.
O cantor tinha um show marcado para o próximo sábado (22) em Franco da Rocha, município da região metropolitana de São Paulo, mas cancelou devido a problemas de saúde.
“Chrystian foi diagnosticado recentemente com uma condição médica que exige repouso imediato e tratamento especializado. O cantor está seguindo todas as recomendações médicas”, disse o comunicado de cancelamento.
Em nota, a família de Chrystian agradeceu o apoio dos fãs e amigos e relembrou a dedicação do artista durante suas décadas de carreira.
O velório será realizado em São Caetano do Sul, em São Paulo, nesta quinta-feira (20).
Fonte: CNN
Certa vez um garçom batista, em Sergipe, servindo no clube de um restaurante durante o ciclo junino, foi advertido pelo seu pastor para não comer das iguarias típicas da estação, pois “canjica é carne sacrificada aos ídolos”. Original essa igreja evangélica brasileira: desde quando canjica é carne e João Batista é ídolo?
Questionado por uma criança vizinha pentecostal, por estar celebrando “uma festa do diabo”, responde o meu filho Eduardo, carregando um saco de fogos de artifício: “São João não é do diabo. Estamos comemorando o aniversário do priminho de Jesus…”. Sou um admirador dessa figura exótica que foi João (pelo menos em termos de modelito e de gastronomia..), como ponte entre a antiga e a nova aliança, nascido de um milagre, anunciador da chegada do Messias, profeta corajoso, denunciando os pecados e conclamando ao arrependimento, que terminou com a cabeça em uma bandeja, por determinação real e capricho de uma mulher mau caráter.
Fiquei emocionado quando, ao lado de uma Igreja Ortodoxa Russa, estive no provável braço do rio Jordão, onde batizou o Filho, se ouviu falar o Pai e o Espírito Santo desceu em forma de pomba, em singular teofania trinitária.
Passei a maior parte da minha infância e adolescência no interior do Nordeste, embalado pela voz de Luiz Gonzaga, o “rei do baião”, e, nesses 41 anos de casado, nunca Miriam e eu deixamos de acender uma fogueira em frente da nossa casa, comendo nossa pamonha, nossa canjica e nosso milho assado, sentindo pulsar a alma nordestina e sua identidade, diante de uma globalização que oprime e massifica, estrangeirizando.
Como crentes, devemos deixar de nos encabular, afastados desses festejos, privados do lícito lúdico e do folclore, ou apelando para eufemismos, como “festa junina”, “festa do milho” ou “festa Jesuína”. A festa é de João mesmo, e devemos resgatar o seu ensino, compartilhando-o com os festejantes, sem neuras, sem traumas, sem iconoclastias imaturas, sem buscar uma identidade por antagonismo.
Por uma igreja constituída de crentes sadios, brasileiros, reconciliados com a sua cultura, sem culpa pela alegria: Viva São João!
Bispo Robinson Cavalcanti (Em saudosa memória)
Medida permite que texto seja votado diretamente no plenário
- A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (12) o regime de urgência para o Projeto de Lei 1904/24, que equipara o aborto de gestação acima de 22 semanas ao homicídio, aumentando de dez para 20 anos a pena máxima para quem fizer o procedimento.
Os projetos com urgência podem ser votados diretamente no Plenário, sem passar antes pelas comissões da Câmara.
O texto fixa em 22 semanas de gestação o prazo máximo para abortos legais. Hoje em dia, a lei permite o aborto nos casos de estupro, de risco de vida à mulher e de anencefalia fetal (quando não há formação do cérebro do feto). Atualmente, não há no Código Penal um tempo máximo de gestação para o aborto legal.
O aborto não previsto em lei é punido com penas que variam de um a três anos, quando provocado pela gestante ou com seu consentimento, e de três a dez anos, quando quem provocar um aborto sem o consentimento da gestante.
Caso o projeto seja aprovado, a pena máxima para esses casos passa a ser de 20 anos nos casos de abortos cometido acima das 22 semanas, igual a do homicídio simples previsto no artigo 121 do Código Penal.
Os deputados também aprovaram o regime de urgência para o Projeto de Lei 4372/16, que invalida a homologação da delação premiada de réu preso.
Fonte: Agência Brasil, com informações da Agência Câmara
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