LEGENDÁRIOS: MAIS UM MODISMO NO MEIO EVANGÉLICO
Fundado em 2015 na Guatemala pelo pastor Chepe Putzu, o Movimento Legendários tem se expandido pelo Brasil com a proposta de promover uma jornada de transformação masculina por meio de princípios cristãos e atividades de alto impacto físico e emocional.
Segundo o pastor Putzu, a missão do grupo é “restaurar o desenho original do homem” como líder, servo e protetor da família e da sociedade. O lema do movimento, “AHU”, representa os valores de Amor, Honra e Unidade.
“São virtudes esquecidas que podemos ter. Isto se baseia em princípios cristãos porque o que o Movimento busca é resgatar e restaurar essa essência do homem como líder, mas também do homem como ajudador, como servo”, afirma Putzu.
Segundo o pastor Putzu, a missão do grupo é “restaurar o desenho original do homem” como líder, servo e protetor da família e da sociedade. O lema do movimento, “AHU”, representa os valores de Amor, Honra e Unidade.
“São virtudes esquecidas que podemos ter. Isto se baseia em princípios cristãos porque o que o Movimento busca é resgatar e restaurar essa essência do homem como líder, mas também do homem como ajudador, como servo”, afirma Putzu.
Práticas de alto impacto que já resultaram em duas mortes no Brasil
A morte do técnico em segurança Rodrigo Nunes de Oliveira em junho, reacende discussões sobre os riscos físicos envolvidos em eventos de imersão com alta exigência corporal, especialmente quando realizados em ambientes naturais e com grande número de participantes. As autoridades de saúde e segurança locais acompanham o caso.
Rodrigo não foi o primeiro caso envolvendo morte no Legendários. Em feveiro deste ano, Fábio Adriano Machado Cherini (44 anos) morreu ao participar de um evento dos Legendários em Rio Negro, Mato Grosso do Sul. Fábio teve um mal súbito durante uma trilha, sofreu uma parada cardíaca e morreu no local.
O que espanta é o fato de até agora as autoridades não terem feito uma investigação mais apurada sobre as atividades do Legendários no Brasil. Afinal, já são dois brasileiros mortos durante as atividades do grupo.
Evangélicos brasileiros adoram um modismo, geralmente importados dos EUA e de países latinoamericanos. De tempos em tempos aparece algo novo que se torna febre entre evangélicos.
Qual a necessidade de subir uma montanha e ficar ali três dias em condições muitas vezes precárias apenas para provar a sua masculinidade ou mesmo na tentativa de mudar o seu caráter? Ninguém vai mudar de vida em três dias. E o pior é que, como sempre nesses eventos, envolve muito dinheiro. Ninguém no Legendários sobre a montanha de graça. É preciso pagar e muito para se ter esse suposto encontro com Deus.
Os custos para participar de um evento TOP variam bastante, indo de R$ 450 a R$ 81 mil, dependendo da localidade, infraestrutura e da proposta do retiro.
(Da redação - Haroldo Mendes)
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