Ministério Público aceita denúncia e vai investigar Igreja Bola de Neve por desvio de dinheiro




Jean Michel Forest, promotor da moralidade administrativa de Balneário Camboriú, anunciou que investigará as acusações de ex-integrantes da igreja Bola de Neve. Na segunda-feira (20/05), empresários acusaram o fundador da igreja, o apóstolo Rina, de estelionato e desvio dinheiro da instituição.
Segundo informações a Igreja Bola de Neve estaria ligada à Organização da Sociedade Civil Árvore da Vida, responsável pela manutenção da Casa das Anas. A entidade tem um contrato com a prefeitura de Balneário Camboriú para o ano de 2024, no valor de R$ 1.128.600,00. As denúncias ganharam maior repercussão devido ao envolvimento de Peeter Lee Grando (PL), pré-candidato a prefeito e pastor auxiliar da igreja.
Os empresários Márcio Bieda e Thiago Santana, em uma live no Instagram, acusaram a igreja e seu fundador de fraude e má administração das doações. Márcio Bieda denunciou que um instituto em Balneário Camboriú, que deveria ajudar mulheres carentes, foi transformado em um salão de beleza de luxo.
“Recebi várias denúncias de pessoas dizendo que doaram para um instituto que supostamente ajudaria mulheres carentes a se tornarem empreendedoras. Vamos ver no que esse instituto se transformou”, afirmou Bieda.
O empresário também mostrou documentos que comprovariam as irregularidades, revelando que a razão social do salão é Rafaela Nunes Paixão, filha do pastor Natanael, líder local da Bola de Neve.
Bieda e Santana alegaram que voluntários trabalham sem remuneração em uma cantina dentro da igreja, beneficiando financeiramente os líderes. “As pessoas trabalham nos comércios da igreja sem saber que os lucros vão para os líderes”, disse Santana. Bieda criticou essa prática, afirmando que configura crime de estelionato e exploração de trabalho voluntário.
Na live foi feito um apelo aos líderes da igreja, especialmente ao apóstolo Rina, para que se posicionem sobre as denúncias. “Queremos ouvir o posicionamento do Rina sobre isso. Queremos ouvir do líder deste ministério, desta igreja”, concluiu Bieda.
Também recentemente, o ex-vocalista da banda Raimundos, Rodolfo Abrantes, que foi membro da Bola de Neve com sua esposa, publicou um vídeo no Instagram confirmando o desvio de conduta das lideranças da igreja e afirmou ter sofrido abusos psicológicos por líderes da Bola de Neve em Balneário Camboriú. O ex-Raimundos contou que ele e sua esposa foram vítimas de acusações falsas e abusos emocionais enquanto eram membros da igreja, de onde se desligaram em 2011.
“Não cabe a mim julgar ações e atitudes de gente que não me diz respeito porque eu e minha esposa nos desligamos desse ministério em 2011”, disse Rodolfo. Ele explicou que na época escolheu não se pronunciar para evitar prejudicar outros membros e para não ser acusado de mais coisas.
O promotor Jean Michel Forest comentou que, em períodos pré-eleitorais, aumentam as denúncias envolvendo políticos, e por isso sua equipe está intensificando a leitura de veículos e páginas de notícias da região. Espera-se um pronunciamento da direção da Bola de Neve para esclarecimentos. (Fonte: (DCM)

Como era ser cristão na Roma Antiga?

 

A tensão entre as crenças romana e a judaico-cristã gerou uma montanha-russa de eventos trágicos. O Cristianismo passou por muitas mudanças durante o Império Romano, começando pelas perseguições até, eventualmente, se tornar a principal religião.
Mas como era a vida dos primeiros cristãos naquela época? Que desafios (e riscos) eles tinham que enfrentar nos tempos romanos?
A disseminação do Cristianismo tem muito a agradecer às estradas romanas. A rede de estradas que cobriam o vasto império permitiu que líderes Cristãos primitivos, como o Apóstolo Paulo, compartilhassem o Evangelho.
A mensagem Cristã de esperança era particularmente atraente para aquelas pessoas que vivenciavam problemas sociais, incluindo a pobreza, e essas estradas permitiram que essa mensagem alcançasse grandes metrópoles.

Não há menção na Bíblia de Jesus referindo-se aos seus seguidores como "cristãos".

Em vez disso, aqueles que seguiram Cristo chamavam a si mesmos de "santos" ou membros de "O Caminho".
A palavra "santos" vem do grego hagios, que significa "sagrado". "O Caminho" é uma referência ao conceito hebraico de halakhah, que compreende um conjunto de regras pelas quais os judeus devem viver.
É só em Atos 11:26 que encontramos uma referência a palavra "cristãos", quando os líderes de Antioquia a usam para descrever os seguidores de Cristo. Diz: "[...] e em Antioquia foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos."
Jesus era um judeu que ensinava principalmente aos judeus, mas muitos gentios (pessoas não judias) começaram a seguir seus ensinamentos também.
Muitas dessas pessoas tinham um passado pagão, por isso muitos gentios não seguiam princípios judaicos, como restrições alimentares, por exemplo.

A perseguição veio em ondas

A perseguição aos Cristãos na Roma Antiga aconteceu em ondas. De fato, 12 dos 54 imperadores romanos que governaram entre 30 d.C. e 311 d.C. perseguiram Cristãos, com o Imperador Nero levando o troféu como o mais implacável.
Os Cristãos foram perseguidos, crucificados, queimados vivos e jogados aos leões, literalmente, por séculos. Isso, é claro, até o Imperador Constantino se converter ao Cristianismo e acabar com a perseguição em 312 d.C.
Nero usou os Cristãos como bodes expiatórios para o Grande Fogo de Roma. Eles pagaram por isso com suas vidas e de maneira atroz.

Eles não frequentavam igrejas físicas

Um exemplo pode ser encontrado em Romanos 16:3-5, onde o Apóstolo Paulo faz referência a reuniões realizadas na casa de um casal, Priscila e Áquila.
Comunidades
Ser cristão naquela época significava ser um pária, um excluído. Eles se organizavam em comunidades próximas onde tanto judeus quanto gentios se misturavam como seguidores de Cristo.

Alguns se sentiam como cidadãos de segunda classe

Apesar dos gentios formarem uma parte considerável dos primeiros Cristãos, eles ainda se sentiam, de alguma forma, como cidadãos de segunda classe entre os seguidores judeus.
Isso foi particularmente acentuado quando o Apóstolo Pedro sucumbiu à pressão dos líderes religiosos e começou a se distanciar dos gentios — uma ação que foi condenada pelo Apóstolo Paulo.

A resposta de Paulo às ações de Pedro

Gálatas 2:11-13 diz: "E, chegando Pedro à Antioquia, lhe resisti na cara, porque era repreensível. Porque, antes que alguns tivessem chegado da parte de Tiago, comia com os gentios; mas, depois que chegaram, se foi retirando, e se apartou deles, temendo os que eram da circuncisão. E os outros judeus também dissimulavam com ele, de maneira que até Barnabé se deixou levar pela sua dissimulação."
Eles podiam morrer mais cedo que o esperado
Não era fácil ser Cristão na Roma Antiga, particularmente durante os dias de perseguição. O suplício e o sofrimento aguardavam por eles em cada esquina. Famosos mártires cristãos incluem o Apóstolo Paulo, que foi decapitado, e o Apóstolo Pedro, que foi infamemente crucificado de cabeça para baixo em Roma.
Outros podem não ter tido seus nomes mencionados na Bíblia ou em qualquer outro livro, mas, mesmo assim, perderam suas vidas por serem seguidores de Cristo.
Argumentos religiosos eram confusos
Como Cristo não estava mais fisicamente presente, houve muito debate sobre uma série de coisas. E isso incluía os conceitos de "baixa Cristologia" e "alta Cristologia".
Em poucas palavras, a "baixa Cristologia" defendia que Jesus era humano, exceto que ele não tinha pecado original.
Por outro lado, a "alta Cristologia" argumentava que Jesus fazia parte da Santíssima Trindade e, portanto, era divino.

A relação de judeus e cristãos

Jesus desafiou e discutiu com numerosos líderes judeus em sua época. Mas, apesar das tensões iniciais, judeus e cristãos coexistiram pacificamente durante a maior parte do Império Romano.

Eles poderiam ser jogados na arena de gladiadores

O imperador Septímio Severo começou a torturar e matar cristãos na arena de gladiadores como forma de entretenimento por volta de 192 d.C
Em 202 d.C., os romanos foram proibidos de se converterem ao Judaísmo ou Cristianismo. Aqueles que desafiassem o Imperador eram punidos de diversas maneiras, incluindo serem atacados por animais selvagens, decapitados e queimados.
A legalização do Cristianismo trouxe novos problemas
O Cristianismo foi reconhecido legalmente em 313 d.C., quando o Imperador Constantino emitiu o Édito de Milão.
Apesar desta ser uma ótima notícia para os cristãos em geral, que não seriam mais perseguidos, a legalização trouxe novos problemas sobre como a religião seria organizada e qual conjunto de regras seria adotado.
Isso acabou levando alguns grupos cristãos a serem excluídos. Alguns deles até foram considerados hereges e perderam seu status legal.

Fonte: (Grunge)

Protestantes e enraizados na tradição apostólica

 

Igreja Evangélica Batista da Geórgia 

"A Igreja Evangélica Batista da Geórgia, originada de comunidades batistas perseguidas nos tempos do czarismo e do regime soviético, é uma Igreja Protestante histórica sediada na Catedral da Paz em Tbilisi, capital da Geórgia. Seu regime é episcopal, sendo atualmente liderada pelo bispo Metropolita Malkhaz Songulashvili. Apesar de adotar uma teologia liberal e aceitar a ordenação de mulheres para os seus ministérios e clero, a Igreja Batista da Geórgia conserva tradições eslavo-bizantinas em sua liturgia, embora com menos rigor ritual que nas Igrejas Ortodoxas Calcedônicas ou Católicas Orientais de Rito Bizantino. Seu metropolita usa batina e barba, a catedral é decorada com ícones e um altar com velas, usa-se incenso na liturgia e seus ministros ordenados oficiam o culto vestindo paramentos de estilo bizantino-eslavo.
Um outro exemplo de tradição litúrgica oriental no Protestantismo pode ser visto na Igreja Luterana da Ucrânia, que usa, alternadamente, a Liturgia Ocidental comum aos seus correligionários de outras regiões e a Liturgia de São João Crisóstomo celebrada com algumas alterações.
Esses fatos nos mostram o quanto as fronteiras eclesiológicas da Reforma eram e ainda são elásticas, não podendo ser encaixadas em classificações muito rígidas como entende mentalidade contemporânea de algumas denominações cristãs".

Créditos: Rafael Diehl (GEHOC)

Organizações evangélicas internacionais levam socorro ao Sul do Brasil

 


Diante do terrível quadro de desolação no Rio Grande do Sul, em consequência das fortes chuvas e enchentes que assolou o estado, muitas organizações cristãs, nacionais e internacionais, se prontificaram a ajudar as vítimas.
A organização humanitária Samaritan’s Purse, presidida por Franklin Graham, filho do famoso evangelista americano Billy Graham, enviou um avião ao Rio Grande do Sul no sábado (11), levando sistemas de filtragem de água, kits de higiene, lanternas solares e demais suprimentos emergenciais para socorrer os gaúchos afetados pelas enchentes.
Outra organização, a  Operation Blessing, montou três cozinhas com o objetivo de alimentar 6.000 pessoas por dia. A equipe avançada da organização sem fins lucrativos, composta por membros de Virginia Beach, Honduras, Costa Rica, Porto Rico, El Salvador e Chile, chegou na quinta-feira (9) a Novo Hamburgo, que é uma das áreas mais atingidas, conforme publicado no Christian Post.
A organização  de Franklin Graham a Samaritan’s Purse, atua em 170 países e foi fundada por Bob Pierce, o mesmo fundador da World Vision, uma das maiores ONGs cristãs globais de ajuda humanitária, e que está enviando também, socorro aos desabrigados no Rio Grande do Sul. A Samaritan’s Purse, enviou ainda uma equipe de assistência a desastres para Porto Alegre, para coordenar os trabalhos junto às autoridades locais e igrejas.
Muitas igrejas e associações evangélicas brasileiras estão trabalhando no local ou estão enviando pessoal e doações para a pior tragédia climática já enfrentada pelo Estado gaúcho.
Neste momento de dor é muito importante o povo brasileiro se unir e estender a mão ao povo gaúcho. Este é um belo testemunho do povo cristão. (Da Redação)


Barroso quer redes sociais regulamentadas no combate a fake news

 




Presidente do Supremo Tribunal Federal, o ministro Luís Roberto Barroso defendeu ontem que as redes sociais sejam regulamentadas para o combate à desinformação. Também disse que parte dessas plataformas está articulada com a extrema direita. Ele destacou que as empresas precisam ser mais “cooperativas” e demonstrar comprometimento com o combate a fake news e deep fakes. “Infelizmente o ódio, a mentira e a desinformação trazem mais engajamento e algumas estão articuladas com movimentos de extrema direita”, disse o ministro, que citou as fake news que circulam sobre a tragédia no Rio Grande do Sul. Durante a reunião do J20, evento com representantes de tribunais dos países do G20, ele também defendeu o uso de inteligência artificial no meio jurídico. (Globo)

Ministério da Justiça publica regras para cultos e apoio espiritual em presídios

 

Após denúncias de violações de direitos dos presos, Ministério da Justiça publica regulamentação para serviços religiosos em presídios

Ao contrário do que muitos pastores e políticos evangélicos estão dizendo, as novas regras do governo para assitência religiosa nos presídios, visa melhorar e normatizar os cultos nas cadeias e não proibir o trabalho de evangelização. O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP), vinculado ao Ministério da Justiça publicou na segunda-feira, 29, uma extensa resolução com regras para o exercício da religião nos presídios brasileiros. As normas já estão em vigor e vêm na esteira de uma série de denúncias, feitas por missionários cristãos, de violação dos direitos dos presos à liberdade religiosa. 

O documento exige que as instituições do sistema penitenciário tenham espaços adequados para a realização de cultos religiosos, sendo que essas dependências não podem conter símbolos ou característica que favoreçam uma religião específica. As prisões também devem liberar a entrada de voluntários para prestar assistência espiritual e humanitária aos detentos, com garantia de sigilo dessas sessões de atendimento.

Um ponto central do texto é a permissão para que voluntários entrem com os objetos, símbolos e materiais religiosos considerados necessários para as cerimônias e sessões espirituais, “salvo itens que comprovadamente ofereçam risco à segurança e saúde”. 

As penitenciárias terão ainda de liberar microfones, instrumentos musicais e equipamento audiovisual para realização de shows nas dependências do estabelecimento prisional.

BANCADA EVANGÉLICA

Deputados e senadores da bancada evangélica expressaram sua preocupação com a medida. O deputado federal Cabo Junio Amaral (PL-MG) afirmou que a resolução representa uma perseguição religiosa contra os cristãos e convidou o presidente do conselho, Douglas Martins, para prestar esclarecimentos na Câmara dos Deputados.

Já o deputado federal Messias Donato (Republicanos-ES) argumentou que a medida busca impedir que os evangélicos levem a mensagem de Deus aos presídios, criticando os esforços para limitar a disseminação da palavra de arrependimento e perdão entre os detentos.

Entretanto a CNPCP argumentou que a resolução foi amplamente discutida e apresentada aos conselheiros em março, visando garantir a liberdade de consciência e crença, bem como o livre exercício de cultos religiosos nos espaços de privação de liberdade. Ainda segundo o Conselho, a recomendação visa evitar o proselitismo religioso nas prisões, negando que a conversão de presos tenha sido proibida e reiterando que não há qualquer tipo de perseguição religiosa. 

Ana Paula Valadão é condenada na justiça a pagar R$ 25 mil por associar AIDS à homossexualidade

 

Ana Paula Valadão, cantora gospel é condenada a pagar R$ 25 mil por associar gays ao HIV

Sermão da pastora e cantora gospel foi realizado em 2016 e cabe recurso à decisão

A cantora gospel e pastora Ana Paula Valadão, de 47 anos, foi condenada na sexta-feira (26) a pagar R$ 25 mil por danos morais coletivos após associar casais homossexuais à aids. A ação foi movida pela Aliança Nacional LGBTI e cabe recurso da decisão. 

A condenação ocorre quase uma década após a denúncia. Em 2016, durante o Congresso Diante do Trono, Ana Paula afirmou que o vírus HIV, responsável pela doença, seria uma forma de "punição" às pessoas que mantem relacionamentos homoafetivos. Ela também chamou os casais de "anormais" e pontuou que o único sexo seguro era a "aliança de casamento".

"A Bíblia chama de qualquer opção contrária ao que Deus determinou de pecado. E o pecado tem uma consequência que é a morte. Taí a aids para mostrar que a união sexual entre dois homens causa uma enfermidade que leva à morte e contamina as mulheres. Não é o ideal de Deus", disse Valadão na época. 

Segundo a decisão do juiz Hilmar Castelo Branco Raposo Filho, da 21ª Vara Cível de Brasília do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, "a manifestação e divulgação da opinião errada atribui à população LGBTI+ uma responsabilidade inexistente, atingindo a dignidade destas pessoas de modo transindividual, justamente o que caracteriza a lesão apontada pela autora”.

A defesa da pastora tentou argumentar que exerceu o direito "legítimo da liberdade de expressão e religiosa", contudo o magistrado entendeu que as falas "não encontram respaldo em texto bíblico ou na ciência", mas são, na verdade, "uma conclusão errada que apenas repete a ultrapassada impressão popular da década de 1980, época da descoberta da doença [aids]."

"Há muito já se conhece a constatação científica amplamente divulgada de que a contaminação pela Aids se dá, dentre outras, pela prática de sexo sem segurança, não pela orientação de cada pessoa afetada", afirmou o magistrado.

HAMAS LIBERTA OS 20 REFÉNS VIVOS EM TROCA DE 1.968 PRESOS PALESTINOS

  Civis e militares sequestrados pelo Hamas retornam a Israel, trocados por 1.968 presos palestinos, como previa a primeira etapa do plano d...